sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Colniza planeja bloquear a ponte do rio Juruena Vários municípios já adiantaram apoio de cobrança ao governo Silval.

Fonte: Ivonei Cheminski - Colnizanews.com.br
Se protesto ocorrer, não terá data de término
Se protesto ocorrer, não terá data de término
Dia 7 de setembro o extremo noroeste pode parar. Colniza protagoniza através da Câmara Municipal de vereadores o bloqueio da ponte sobre o rio Juruena, já com sinal verde e apoio de outros municípios como Cotriguaçu, Juruena, Aripuanã, Castanheira e Juína.
Nunca antes houve uma ação conjunta de municípios como esta, o protesto já tem nome, o 1° Grito da Ponte do Rio Juruena, o motivo é a falta de apoio do governo do estado em setores essenciais para o município de Colniza e para as cidades parceiras.
A população não quer reviver o velho filme que se repetiu novamente nas últimas chuvas, empresas de ônibus prejudicadas, setor madeireiro e cafeeiro paralisado, além do absurdo da escassez de combustíveis na cidade.
O poder legislativo municipal divulgou esta semana a intenção do bloqueio, para o presidente da câmara de Colniza, vereador Élpido da Silva (PR), esta pode ser única saída para cobrar que o governo de Silval Barbosa cumpra sua obrigação com os habitantes da região.
“Já conversamos com a associação comercial e a associação dos madeireiros, e estamos contatando as câmaras de vereadores dos outros municípios”, segundo Élpido os contatos tem sido positivos para a realização do protesto dia 7 de setembro.
Se realmente o bloqueio acontecer ele não terá um prazo para acabar, “Vamos ficar lá por tempo indeterminado” frisou o vereador.
Na próxima sexta-feira(23) já foi marcado um encontro com todos os presidentes de câmaras dos municípios que querem apoiar o protesto, a reunião dos líderes deve acontecer na Câmara de Colniza.
O encontro servirá para cada município expor suas demandas, já que ao que parece, estão bem insatisfeitos com a falta de atuação do governo Silval, que nos últimos meses tem falado mais das obras da Copa do que de investimentos no interior do estado.
Preocupação
Parece que a decisão já tem preocupado o governo, que já entrou em contato com a presidência da câmara de Colniza e afirmou que atenderá as demandas sem necessidade do bloqueio da ponte.
“Sou favorável ao diálogo, de conseguir ser atendidos sem precisar fazer o bloqueio”, disse Élpido, mas afirmou que a data está marcada para dia 7 com a saída oficial dos manifestantes de Juína.
Uma das principais cobranças é a manutenção da 174, nos últimos dias a “propaganda” do asfalto tem sido largamente usada na mídia, mas segundo o diretor executivo do Movimento PróLogística, Edeon Lacerda, que esteve em Colniza, nem mesmo o projeto do trecho está finalizado, obras então só apartir de 2014.
Enquanto isso os Colnizenses precisam da estrada para “ontem”, faltam dois meses para início da temporada de chuvas, e ao que parece ninguém quer ficar isolado nas cidades do noroeste.

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