Afirmação foi feita após da rejeição da cassação do deputado Natan Donadon, que cumpre pena em regime fechado
Logo após a Câmara dos Deputados rejeitar a cassação do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que não colocará mais em votação processos de perda de mandato em votação secreta. O peemedebista garantiu pressa na tramitação da emenda que determina a votação aberta em casos como esse.
“Enquanto presidente, esta Casa não votará mais processo de cassação de mandato em votação secreta”, disse Alves, depois que a Câmara não obteve os 257 votos necessários para cassar o primeiro parlamentar preso desde a Constituição de 1988. Dos 405 deputados presentes, 233 votaram pela cassação, 131 contra e 41 se abstiveram.
Alves esperou até as 23h por um número maior de deputados no plenário, na tentativa de impedir que um preso continuasse como deputado federal. No entanto, faltaram 24 votos pela cassação. O resultado foi criticado por deputados presentes, que classificaram o resultado como constrangedor.Apesar da rejeição da cassação, o presidente da Câmara determinou o afastamento de Donadon, já que ele cumpre regime fechado e não poderá participar de sessões. O suplente será convocado para assumir o mandato.
MENSALEIROS SE ABSTÊM DE VOTAR NA CASSAÇÃO DE DONADON
Os deputados mensaleiros decidiram se abster, nesta quarta-feira (28), de votar na sessão sobre a cassação do deputado Natan Donadon (sem partido-RO). Nenhum dos três votou: José Genoino (PT-SP) nem apareceu no Plenário, Valdemar Costa Neto (PR-SP) registrou presença, mas não votos, e Pedro Henry (PP-MT) fez o mesmo: bateu ponto e escafedeu-se.
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